Em 2008, no rescaldo da pior crise financeira e económica a abalar o mundo desde os anos 30 do século XX, os níveis de investimento directo estrangeiro e de assistência que eram prestados ao mundo em desenvolvimento, incluindo ao continente africano, desceram fortemente. Vários países africanos chegaram à conclusão de que era necessário diminuir a dependência da assistência estrangeira e de que os estados africanos precisavam de assumir, eles próprios, o controle do desenvolvimento do continente
através da mobilização de recursos internos.
Para que a arrecadação de recursos nacionais tenha êxito, é essencial o bom funcionamento do Aparelho do Estado o qual precisa de assentar em sistemas administrativos eficientes, boa governação e um sistema fiscal eficaz.
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Estas questões foram debatidas durante uma Conferência Internacional sobre Tributação, Construção do Estado e Desenvolvimento em África, que teve lugar em Pretória, África do Sul, em Agosto de 2008. A conferência foi patrocinada pelas autoridades tributárias da África do Sul, Botsuana, Gana, Nigéria, Ruanda e Uganda.
Estiveram presentes na conferência os seguintes países africanos: África do Sul, Angola, Benim, Botsuana, Camarões, Chade, República Democrática do Congo, Gâmbia, Gana, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Moçambique, Marrocos, Namíbia, Nigéria, Quénia, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, Sudão, Suazilândia (Essuatíni), Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe.
Uma das metas da conferência era formar uma iniciativa africana que permitisse reforçar as administrações fiscais no continente africano
… e foi assim que a semente do ATAF foi lançada.
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